UM MILÊNIO ANTES DA VINDA DE CRISTO A ESPIRITUALIDADE PREPAROU O PLANETA PARA RECEBER O SALVADOR, PROMOVENDO VERDADEIRO DESASSOREAMENTO E LIMPEZA DO PLANO ESPIRITUAL, COM A REMOÇÃO DE MILHÕES DE ESPÍRITOS DAS TREVAS, PRINCIPALMENTE ANTIGOS EXILADOS DA CAPELA. O OBJETIVO ERA O DE LEVAR A PAZ AO PLANETA E PLANTAR A SEMENTE DO CRISTIANISMO. PARA TANTO PRENDERAM-NOS NOS ABISMOS DO UMBRAL, MANTENDO-OS ISOLADOS E INACESSÍVEIS POR 1000 ANOS. ESSE EPÍSÓDIO RESUMIREMOS AQUI, REPRODUZINDO TRECHOS DO LIVRO ‘’SÃO FRANCISDO DE ASSIS’’, DO ESPÍRITO MIRAMEZ, PSICOGRAFADO PELO MÉDIUM JOÃO NUNES MAIA.
Trechos do Livro ‘’SÃO FRANCISCO DE ASSIS’’
do Espírito MIRAMEZ,
psicografado pelo médium JOÃO NUNES MAIA
(trechos extraídos da versão em PDF do site https://www.bvespirita.net/
CAPÍTULO 2
Uma Cidade Diferente
“Então vi descer do céu um Anjo, tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos. “
Apocalipse, 20:1 e 2.
João Evangelista, o grande vidente de Patmos, regredindo no tempo, teve a visão dos acontecimentos ocorridos no mundo espiritual, antes mesmo que ele nascesse, pois, para que o Cristo descesse à Terra, era necessário que engenheiros siderais limpassem a atmosfera do planeta, para que os atentados contra a Boa Nova do Reino de Deus não viessem a gerar alterações.
Uma falange de Anjos assomou à Terra, tirando dela dois bilhões de Espíritos inferiores, cuja animalização atingia até as raias do impossível. Se fôssemos contar os fatos ocorridos na comunidade que denominavam de A Cruzada. Assim a chamavam porque sua planta era em forma de cruz, que se quebrava nas suas quatro hastes, sendo que, em cada uma delas foi criado um reino, cada qual comandado por um príncipe e um imediato. Eles mesmos se organizaram, por haver no meio daquela multidão seres de alta envergadura intelectual, grandes magos, desenhistas habilidosos, artistas consagrados, muitos deles dados à lavoura, à pecuária e a outras atividades. Não faltavam, na grande metrópole das sombras, especialistas em todas as áreas do conhecimento.
Esses Espíritos não foram cambiados para essa região de uma só vez; foram divididos em muitas levas, para maior segurança do trabalho. A cidade das trevas foi edificada na linha do Equador, para que o Sol cooperasse com eles, desintegrando parte dos seus pensamentos inferiores e para que, de certo modo, os maltratasse, pelo calor abrasador dos seus raios diretos, em fusão com as suas próprias vibrações.
A egrégora formada por essas almas servia de filtros para os raios cósmicos, de modo a não lesar nem lhes crestar a estrutura espiritual, abrindo-a em chagas, principalmente a daqueles que trabalhavam em serviços mais grosseiros. A escravidão, ali, era bem pior do que todas as conhecidas na Terra. Assim o Satanás descrito por João Evangelista, evidencia-se como o símbolo desses dois bilhões de Espíritos. Relativamente a esses expatriados, os perseguidores da época do Mestre eram bem mais brandos, pois conheciam o motivo de sua estadia ali, e alimentavam o ódio e o prazer da vingança. Quando pudessem sair da prisão milenar, a ideia era voltar à Terra e incendiá- la – tinham exércitos bem adestrados, esperando o dia de transformá-los em cinzas. Engenheiros siderais planejaram com habilidade indescritível a planta de um local que udesse alojar esses seres, acumulando material adequado para que eles mesmos o edificassem, sem notarem que estavam sendo ajudados. Correntes de fluidos de certa estrutura cruzavam os espaços em altas voltagens, carregando segredos que os habitantes não poderiam descobrir, para não anularem os curtos-circuitos lesivos, provocados ao contato com a forma perispiritual. Nas tentativas de evasão verificadas, constatou-se, pelas graves consequências para os fugitivos, que isso não compensaria. Os habitantes de A Cruzada esperavam, no passar dos séculos, o cumprimento da profecia de que, após mil anos, seriam soltos. Não desconheciam eles o futuro que lhes estava reservado e para isso se encontravam naquele preparo coletivo, assim como a Terra estava sendo preparada para suportar-lhes a maléfica ação. Deus, em Sua misericórdia, se serviria deles em benefício deles mesmos, em algumas etapas educativas, pois que, como filhos do Todo Poderoso, não se encontravam perdidos e condenados eternamente. O tempo e a dor os fariam amadurecer sob o calor das provações. A Terra seria, por muitas vezes, berço para essas almas, no sentido de torná-las boas e mansas, a fim de obterem ingresso no grande rebanho de Jesus Cristo.
O solo da cidade era de matéria viscosa, o que lhes dificultava os movimentos, porém, com o passar do tempo, desenvolveram, como sói acontecer na Terra, recursos e, com a manipulação de elementos, solidificaram as ruas e deram uma expressão mais confortável às mesmas. A pouca água de que dispunham tinha em sua composição substâncias eletroquímicas, que os mantinham alimentados, renovando-lhes as energias. Os vícios ali desenvolvidos foram incontáveis. A falta de Pudor, sem limites. O sexo em desalinho tomava proporções assustadoras, envolvendo todos os habitantes; a sofisticação da brutalidade e da prepotência era a condição maior dos dragões que tinham nas mãos o domínio e o comando dqueles Espíritos. Movidos por reminiscências que traziam da Terra, criavam ações idênticas; por vezes festejavam inventos em praça pública, esbravejando o nome do rei dos reis, desdenhavam o mundo dos homens, alegando faltar nestes a inteligência que lhes sobrava, afirmando que a meta era a liberdade, com a saída daquela jaula astral. Ali permaneceram verdadeiramente por mil anos. Depois, eles mesmos, para que se cumprissem as profecias, descobriram meios de escapulir pelo cinturão energético que os mantinham presos, começavam a perder os sentidos, a fim de serem levados para colônias apropriadas e lá preparadas para novas reencarnações no plano físico.
Colocar-nos-emos diante das profecias do Apocalipse, revivendo o que o profeta e evangelista disse, ouvindo do mundo espiritual e vendo os acontecimentos, tanto do assado quanto do grande futuro. A vista disso, acrescentaremos algo mais para que a realidade possa se apresentar e para que possamos sentir o drama que se passou na Idade Média, estendendo-se até quase o descobrimento do Brasil. Somente as Cruzadas, contando do grito estentórico de Pedro, o Eremita, e o Papa na realidade, no governo de Sérgio IV, no ano de 1009. para que analisemos melhor as profecias, eis o que diz o Apocalipse, capítulo vinte, versículos sete e oito: “Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão. E sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da Terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número desses é como a areia do mar”.
Na sequência, vejamos o fim do versículo três do mesmo capítulo: “Depois disto é necessário que ele seja solto por pouco íempo’’ se referindo que, depois dos mil anos, seria Satanás solto por menor espaço de tempo e, na verdade, assim aconteceu.
Quando eles desencarnavam – quase todos por meios violentos – permaneciam na erraticidade por pouco tempo, pois os agentes da luz os traziam imediatamente para novas prisões, acorrentavam-nos em corpos físicos de todos os tipos, em todas as nações do mundo-escola educativa da dor, onde se investiam uns contra os outros e de onde saíam a seduzir todas as nações da Terra, estimulando guerras, ateando fogo onde conquistassem ou perdessem as batalhas, gerando a peste e a fome. Por aí se nota a enorme justiça de Deus, a bondade imensurável do Criador, organizando esse trabalho indescritível para educar essas almas desviadas da Paz e do Bem, na sua feição de Amor, pois esse é o roteiro, pelo qual não se poderá um til que seja, em todos os fatos, nas nações e reações de todos os seres.
Depois das Cruzadas, explodiu a Inquisição, plano dos mesmos Espíritos já melhorados.
Se alguém se sente mal quando passa a saber de alguns acontecimentos ocorridos nas
masmorras das casas inquisitoriais, sofreria mais se soubesse alguns detalhes dos acontecimentos das Cruzadas, oito investidas envernizadas no puro ódio e na vingança.
Sob o pretexto de preservar o túmulo do Cristo, invadiam e conquistavam, provocando carnificinas. Sob a justificativa de que Deus ordenava e de que o Cristo surgia os incentivando às lutas de conquista, os fanáticos egressos da grande cidade negra reuniam-se em exércitos. É certo que nem todos aderiram quando se encontraram na carne, mas, em compensação, dos que não estavam presos – almas já melhoradas em comparação com os cruzados do astral inferior – muitos a eles se uniram por junção magnética, por hipnotização ou por afinidade com os sentimentos inferiores do alto comando das trevas.
Hitler, um dos últimos príncipes que ajudaram a governar a grande cidade nos céus do Equador, foi uma das feras enjauladas por mil anos que, ao assumir o controle do Estado Germânico, tinha uma tarefa odienta com a sua consciência e os seus comandados preguiçosos, reencamados como judeus, objetivando eliminar toda a raça. Entretanto, pôde somente atingir àqueles que, na contabilidade divina tinham registradas dívidas remontadas. Ele, prepotente em demasia e os outros, auto-hipnotizados, dizendo-se seres superiores, ainda desconheciam que eram a escória do mundo que os milênios e a dor iriam transmutar em pedras preciosas – todo o joio toma-se trigo, pela força do progresso.
Os comandados do Füehrer eram em tomo de quinhentos milhões que se dividiam entre
os dois planos da existência, lutando e ouvindo a antiga voz do pastor negro, e obedecendo à risca o comando, sem darem valor à própria vida. E ele, como símbolo, traz a grande cruz aberta nas hastes, planta da cidade das sombras, chamada A Cruzada, cuja quarta parte comandara com rigidez e orgulho, nunca saindo do poder durante todo o tempo, a não ser para voltar à Terra, com a grande pretensão de dominá-la, de colocar os pés no globo e dizer: “Esta é a minha casa”, ou então, transformá-la em pó. E se envaidece com a cruz suástica. Ao olhá-la, pareciam aumentar-lhe o poder e a coragem. Falanges e mais falanges de Espíritos estavam sob suas ordens, pois logo se afinizaram com o seu modo de ser. Desta forma, teve início a guerra de 1939 a 1945, com suas calamitosas consequências…’’