NOTA DO BLOG

Antes de iniciar a reprodução dessa matéria, é importante destacar que boa parte da matéria exposta  neste BLOG sobre o referido  tema tem  raízes fincadas na portentosa obra da literatura espírita, o livro ‘’O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES’’ de Luiz Gonzaga Pinheiro, da EDITORA EME. LUIZ GONZAGA PINHEIRO, um dedicado professor pernambucano estrutura seu relato com base em narrativas de médiuns desdobrados, que visitavam hospitais espirituais, assistindo cirurgias e fazendo entrevistas acompanhados de mentores espirituais.

Porque o termo ‘’modelações’’ ?  Porque,  nesses hospitais, os médicos espirituais, por meio de cirurgias avançadíssimas, procedem a remodelação dos órgãos do  perispírito ou corpo espiritual danificados por ocasião do desencarne em situações as mais variadas e trágicas possíveis. Essa obra destaca o quanto desconhecemos a respeito das   intervenções dos médicos espirituais para literalmente  ‘’reconstruir ‘’ espíritos desencarnados   por meio de  instrumentos que estão séculos à frente  da nossa Medicina terrestre.

Obs.:  www.ebookespirita.org  disponibiliza o conteúdo de domínio público e a propriedade intelectual dessa obra.

O conteúdo desta referência será reproduzida nas  várias oportunidades nas quais este BLOG apresentar matérias que terão o PERISPÍRITO ou CORPO ESPIRITUAL como foco central das preocupações da Medicina Espiritual, com o objetivo de remodelar seus órgãos. É uma justa homenagem aos médicos espirituais e à LUIZ GONZAGA PINHEIRO e sua equipe de médiuns que nos legaram o precioso livro ‘’O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES’’.

(disponibilizado por www.ebookespirita.org)

 CAPITULO 34

O DUPLO ETÉRICO

(….)

‘’Entre o corpo físico e o perispírito, funcionando como intermediário para a ação perispirítica sobre o físico e deste para aquele, encontra-se o duplo etérico.

Esse conjunto submete-se à ação do Espírito, que a ele se integra e sobre o qual age, permutando energias e comunicando-se com o mundo onde vive. O duplo etérico forma-se com a encarnação do Espírito e não possui existência própria como o perispírito, desintegrando-se após a morte física. É uma espécie de corpo vaporoso, qual cartucho fluídico, que guarda certa semelhança com o corpo físico e a ele se ajusta, ultrapassando-lhe as dimensões em cerca de um centímetro, com o peso aproximado a 60 gramas. Tal corpo fornece informações valiosas quanto ao estado de saúde física e evolução espiritual, quando observado sob os aspectos das emanações energéticas e colorido peculiar que traz. Por ter função de absorver energias vitais do ambiente distribuindo-as eqüitativamente, é considerado como o cerne da eletricidade biológica humana, envolvendo órgãos e sistemas em eflúvios próprios, permitindo, inclusive, o diagnóstico precoce de males que futuramente venham a acometer o indivíduo. Nos suicidas, o duplo etérico ainda pleno de energias vitais, permanece ligado ao perispírito e ao cadáver, fazendo com que o Espírito sinta uma espécie de repercussão daquilo que está a ocorrer na matéria, ou seja, a decomposição provocada pelos vermes. Ao afastar-se do corpo carnal, o duplo etérico provoca neste, certa redução nas funções vitais, com conseqüente queda na temperatura, qual se o combustível lhe diminuísse.

No livro “Nos Mecanismos da Mediunidade” de André Luiz, capítulo 11, página 98, o autor vê admirado o desdobramento de Castro, que ao deixar o corpo, o faz acompanhado do duplo etérico. Nessa ocasião, ele apresenta-se maior na configuração exterior, e com cores azulada e alaranjada à direita e à esquerda respectivamente. Na ocasião, Clementino, através de passes, o faz retornar ao físico para uma nova saída, sem o duplo, explicando a André o ocorrido. “A princípio, seu perispírito estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto como sendo o duplo etérico formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora”. Sabe-se hoje que, o magnetismo, o passe, a hipnose, a anestesia, os acidentes e o transe mediúnico, podem afastar parcialmente o duplo etérico, quando este, apesar da ação retentora da matéria, pode seguir o perispírito, com o qual se

assemelha pela natureza etérica. No desdobramento, visando a uma diminuição na sua densidade com conseqüente aumento na velocidade e na mobilidade, o perispírito devolve ao físico, largas cotas de energia com as quais se encontra impregnado quando

justaposto a este, tal qual um balão, que para alcançar maior altitude desvencilha-se do lastro que o torna lento.

Se pois, consideramos o perispírito como intermediário entre o Espírito e o físico, o duplo etérico se enquadra nesse contexto como intermediário entre o perispírito e o físico, funcionando esse conjunto como amortecedor ou redutor da energia sutilíssima que é o Espírito. Para atuar na matéria, o Espírito ordena ao perispírito, que mobiliza o duplo etérico, que transmite ao físico, as ordens do senhor que é o ser espiritual.

A energia sutilíssima do Espírito, é rebaixada em vibração pelo perispírito, repetindo-se a operação no duplo etérico, para atingir o corpo material com a densidade que o mesmo pode sintonizar e obedecer. Insistimos ainda uma vez, que a harmonia, o desempenho, a saúde, a beleza e o grau de relativa perfeição desse conjunto, corpo físico-duplo etérico-perispírito, dependem exclusivamente do estado moral-intelectual em que se encontra o Espírito, sendo inteiramente impossível a toda a medicina espiritual ou terrestre, aperfeiçoá-lo sem tal ornamento, pois a lei de Deus é claríssima quando especifica que, para ter saúde é necessário evitar a doença, e esta nada mais é que toda e qualquer imperfeição da alma. (….)’’

O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES – O DUPLO ETÉRICO