Ao contrário da ideia corrente no mundo pós-Iluminismo sobre a linearidade da vida (nascemos, envelhecemos e morremos), no druidismo como entre outras culturas da Antiguidade, a vida é um círculo ou uma espiral. O druidismo procurava buscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fonte espiritual presente na Natureza, e dessa forma reconhecia oito períodos ao longo do ano sendo quatro solares (masculinos) e quatro lunares (femininos), marcados pelos rituais especiais.

A sabedoria druídica era composta de um vasto número de versos aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o ciclo de estudos dos aspirantes a druidas. Pode ter havido um centro de ensino druídico na ilha de Anglesey (Ynis Mon, em galês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali. De sua literatura oral (cânticos filosóficos, fórmulas mágicas e encantamentos) nada restou, sequer em tradução. Mesmo as lendas consideradas druídicas chegaram até nós através do prisma da interpretação cristã, o que torna difícil determinar o sentido original das mesmas. As tradições que ainda existem do que seriam seus rituais, foram conservadas no meio rural e incluem a observância do Halloween (Samhaim), rituais de colheita, plantas e animais, baseados nos ciclos solar, lunar e outros. Tradições que seriam partilhadas pela cultura de povos vizinhos. Segundo León Denis, o filósofo da Doutrina Espírita o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, que acreditavam na continuação da existência depois da morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.

Na realidade a corrente migratória atlante direcionada para a Europa Ocidental não primou pelo desenvolvimento tecnológico, ela não deu prosseguimento, por exemplo, à utilização ao desenvolvimento da ciência dos cristais como fonte de energia. Preferiram a utilização da energia inerente aos canais das forças telúricas mais simples (nesta palestra queremos dizer que nossa descrição teve mais como base a terminologia chinesa, mas vale agora dizer que tudo o que a geomância atual diz já era sobejamente conhecida dos Celtas que, por sua vez herdaram tais conhecimentos dos seus ancestrais remotos, os Atlantes que tinham grande domínio sobre tais conhecimentos), e mesmo assim de uma maneira não tecnológica.
Os celtas entendiam que a terra comporta-se como um autêntico ser vivo, que nela a energia flui tal como nos meridianos de acupuntura de uma pessoa. Eles sabiam bem como se utilizarem de meios de controlar essa energia em beneficio da vida, das colheitas e da saúde.

O grande desenvolvimento dos celtas foi no campo do como manipular a energia sem o envolvimento de tecnologia alguma, somente através da mente. Enquanto outros descendentes da Atlântida usaram instrumentos os migraram para o oeste europeu, dos quais bem tardiamente surgiu como civilização celta, usaram apenas pedras, na maioria das vezes sobe a forma de dolmens de menhires. Geralmente pedras eram usadas como meios para o desvio e canalização de energia. As construções megalíticas eram drenadores, condensadores e drenadores de energia telúrica, com elas os descendentes da Atlântida criavam “shunts” nos canais de força telúrica, desviando-a para múltiplos fins.

Os Celtas chegaram a ter pleno conhecimento de que as forças telúricas podiam ser controladas pela mente, que a energia mental interagia com outros campos de forças, e que a energia mental podia direcionar aos canais, ou até mesmo gerar canais secundários de força. Sabiam o que era a energia sutil, e que podiam aumentá-la de uma forma significativa mediante certos rituais praticados em lugares especiais. Para isto escolhiam e preparavam adequadamente os locais ideais para suas cerimoniais religiosas.

A realização dos festivais celtas não se prendia somente à localização, também tinham muito a ver com a época do ano, com determinadas efemérides, por isto ocorriam em datas precisas, ocasiões em que as forças cósmicas mais facilmente interagiam com as forças telúricas.

Os celtas sabiam que a energia telúrica sofria reflexões e refrações ao tocar coisas materiais, tal como ensina atualmente o Feng Shui, por isto é que eles praticavam seus rituais religiosos totalmente despidos. Isto não tinha qualquer conotação erótica, era antes um modo para a energia não ser impedida ou desviada pelas vestimentas

OS TRÊS CICLOS

“(….)  para melhor metodização do estudo que vamos fazer, deste tão singular e Interessante assunto, julgamos aconselhável dividir a história da vida humana, na terra, em três períodos ou ciclos que, muito embora diferentes das classificações oficiais, nem por isso, todavia, representam discordância em relação a elas; adotamos uma divisão arbitrária, unicamente por conveniência didática, segundo um ponto de vista todo pessoal.

(……..)

2º ciclo:
Inicia-se com as massas sobreviventes desses cataclismos; atravessa toda a fase consumida com a formação de novas e mais adiantadas sociedades humanas e termina com a vinda do Messias Redentor.

3º ciclo:
Começa no Gólgota, com o último ato do sacrifício do divino mestre, e vem até nossos dias, devendo encerrar-se com o advento do terceiro milênio, em pleno aquário, quando a humanidade sofrerá novo expurgo — que é o predito por Jesus, nos seus ensinamentos, anunciado desde antes pelos profetas hebreus, simbolizado por João, no Apocalipse, e confirmado pelos emissários da terceira revelação — época em que se iniciará, na terra, um período de vida moral mais perfeito, para tornar realidade os ensinamentos contidos nos evangelhos cristãos.”

O BERÇO DA EVOLUÇÃO

Falando sobre a evolução André Luiz no livro “evolução em 2 mundos” ensina que “o mundo físico é o berço da evolução que o mundo extra-fisico aperfeiçoa e consolida”.
Para explorarmos o tema da evolução do espírito vamos explicar o que é espirito à luz do livro dos espíritos e depois tentar explicar o que é tempo. Sem nunca esquecer que sempre falamos do ponto de vista terráqueo ou seja do habitante encarnado ou desencarnado neste mundo de expiação e provas, onde a viagem do espírito poderia ser chamada de romagem: “um caminho penoso , uma peregrinação sagrada”. Romagem do espírito seria portanto o caminho da humanidade através dos tempos em busca da evolução.

A QUESTÃO 23 O ESPIRITO

Começamos com a pergunta de Kardec a de nº 23 o que é o espirito
Resposta dos espíritos foi vaga e ampla e demanda novas perguntas:
 ‘’é o princípio inteligente do universo’’ . André Luiz ensina que o princípio inteligente (p.i.) é uma força criada por deus a partir do fluido cósmico universal ( f.c.u). E que o f.c.u. é a matéria prima da criação no universo. Tudo o que existe no universo constelações, galáxias, nebulosas sistemas planetários, mundos e seres se encontra envolto pelo fluido cósmico universal “como peixes no oceano”. Hoje os astrônomos e astrofísicos discutem o que seriam a ‘’energia escura’’ e a ‘’matéria escura’’ que parecem ter uma importância inimaginável no funcionamento dos universos. Certamente essas duas energias estão relacionadas ao f.c.u.

QUESTÃO 79

A resposta à questão 23 e muito vaga e essa palavra por si só não explica o que é o espirito. Mas os espíritos corrigiram isso mais adiante.
O assunto fica mais claro com a resposta da questão 79 do l.e. : o espirito é o princípio inteligente individualizado.
Então precisamos entender mais sobre o princípio inteligente e como ele surge e se individualiza no processo de evolução do planeta
Se o espirito é o princípio inteligente do universo . Então na realidade esta história teria começar pela viagem do princípio inteligente em busca da evolução. Isso porque o princípio inteligente (p.i.) Surgiu antes do espírito.

NOVAS REVELAÇÕES

Nesta oportunidade vamos contar aqui o que eles nos ensinaram sobre a grande romagem do espirito desde sua criação. Que outra coisa não é que a fantástica viagem do principio inteligente no nosso mundo.
Para tanto, vamos fazer uma apertada síntese do que os espíritos ensinaram nos livros organizados por Kardec e nos psicografados ao longo do século XX e neste século XXI. No Brasil.. São as novas revelações que vieram após a terceira revelação de Kardec e dos espíritos .

O SURGIMENTO DO P.I. – GRANDES ARCANJOS

O surgimento do p.i. pressupõe um cenário, um palco dos acontecimentos na matéria para tanto precisamos recorrer a André Luiz no livro “evolução em 2 mundos onde ele descreve a ação dos grandes arcanjos como agentes do criador no ,processo de criação do universo. São os co-criadores.

ANDRÉ LUIZ DESCREVE QUEM SÃO OS CO-CRIADORES

“inteligências gloriosas que tomam o plasma divino (ou fluido cosmico universal) e convertem-no em habitações cósmicas. Semelhantes mundos servem à finalidade a que se destinam por longas eras consagrados à evolução do espírito” . Esse é o proposito do processo da criação: o progresso do espírito.” Mas na nossa história. Atenção: o espirito ainda não nasceu e ainda precisava surgir o princ. Intelig.

SURGE O PRINCÍPIO INTELIGENTE (P.I.) : CHISPAS OU CENTELHAS DIVINAS MÔNADAS

Quando os planetas estão em condições de receber a vida verte dos céus é derramado do alto o princípio inteligente. Como uma chuva.
Sua origem é o Pai Criador. Dele emanam o que as tradições antigas chamam de chispas ou centelhas divinas e estudiosos como o filósofo Leibniz chamam de mônadas celeste (que eu designo como partícula de vida origem divina),

DO ÁTOMO AO ARCANJO QUESTÃO 540

Ainda não surgiu o espirito esse processo da criação que começa na matéria parte do átomo para chegar ao arcanjo conforme aponta a questão 540 do livro dos espíritos que ensina que os arcanjos no princípio eram átomos.

NA CRIAÇÃO DO SISTEMA SOLAR

Deixando André Luiz no ”evolução em 2 mundos” vamos para Emmanuel no “a caminho da luz” onde ele descreve a ação de jesus comandando os co-criadores no processo de criação do nosso sistema solar que hoje ele governa.

PLÊIADE DE ESPÍRITOS

Emmanuel conta que antes de existir este sistema solar uma plêiade de espíritos angélicos reuniu-se nestas plagas da galáxia que é a via láctea para deliberar sobre a criação do nosso sistema solar, com a responsabilidade e direção de jesus cristo. E ali se descreve sobre a atuação dos milhares de espíritos trabalhando na construção do nosso sol e seus planetas e da vida criada no planeta terra

EMMANUEL ADMIRADO FAZ O SEGUINTE COMENTÁRIO:

Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios?
Essa força é de Jesus o filho de Deus e dos co-criadores.

EMANAÇÕES DO PAI CRIADOR

Hermínio Miranda no seu livro “alquimia da mente” repete o que
tradições milenares dizem “viemos de lá, onde a luz nasce de si mesma.”
A partir do momento em que o p.i. É derramado do alto como uma chuva de mônadas , chispas ou centelhas dívinas para se integrar na sopa de incandescente verdadeira mar de lava que cobria o planeta.

REINOS

Conta Emmanuel “a caminho da luz” que passados bilhões de anos de trabalho em todos os planos da vida o princípio inteligente percorreu todos reinos da natureza (vegetal, mineral, animal e hominal a caminho do reino angélico).

LEIS DIVINAS CAUSA E EFEITO

Nesse percurso pelos reinos da natureza o p.i. Obedece as leis naturais ou divinas que regem a criação em todo o universo. Como nos mostra o livro dos espíritos. Algumas delas são muito conhecidas como a lei da reprodução das espécies, lei da destruição porque na natureza é necessário que tudo se destrua, se transforme e se regenere sempre para melhor atendendo a lei do progresso. No animal o p.i. Vive sucessivas vidas, retornando e experimentando a matéria à medida que evolui.
O cientista Lavoisier disse que natureza tudo se cria nada se perde tudo se transforma.

O P.I. NO REINO MINERAL

Auferindo experiencia no mineral dele levou vivência sobre magnetismo, imantação, energia adquirida principalmente dos cristais, considerados o mineral mais evoluídos .nossos aparelhos eletrônicos só funcionam com chips cuja matéria é cristal de silício.

O P.I. NO REINO VEGETAL

André Luiz diz que a célula é um computador programado para se unir a outras e formar tecido, órgão, organismo, sistema circulatório da seiva (e mais tarde o sistema circulatório do sangue no reino animal)
O p.i. aprendeu o processo de desenvolvimento das células vegetais que aprenderam com a espiritualidade a se juntar para tecidos vegetais e construir o envoltório do que seria a pele nos animais. E aprenderam o processo de crescimento das plantas. Também o sistema circulatório da seiva e a reprodução sexual.. Toda essa experiencia o princípio inteligente levou quando transferiu-se para o reino animal pelas mãos zelosas da espiritualidade encarregada da povoação da terra.

NO REINO ANIMAL

Emmanuel menciona no “a caminho da luz” as experiências genéticas que a espiritualidade realizou ao longo de bilhões de anos, tendo como referência ou inspiração divina o bem e o belo. Talvez por isso muitas espécies tenham sido extintas para dar lugar a outras mais belas e evoluídas, atendendo a lei do progresso

NO SER HUMANO: O CÉREBRO DO BICHO-HOMEM

O fim desse processo genética era chegar ao corpo que pudesse ter a condição um cérebro evoluído. André Luiz disse que levou 500 milhões de séculos 1 bi e 1/2 de anos. para que isso acontecesse. E finalmente o bicho-homem passou ao tempo o raciocínio expressou a vontade e ela impulsionou o comportamento do novo homem.

A TESE DAS ALMAS-GRUPO

Pouco sabemos sobre a forma como um espirito surge. Teses que dizem que ele é resultante da fusão almas-grupo até que reste uma entidade. Outras teses dizem que o espirito é uma entidade indivisível já no animal e evolui até chegar ao bicho-homem, que encarna pela primeira vez em um planeta especial para isso.
O fato é que o princípio inteligente chega à individualização no homem

HERMÍNIO MIRANDA – QUESTÃO 79 – ALMA

Hermínio Miranda no seu livro “alquimia da mente” repete o que os espíritos na resposta à questão 79 do l.e. ensinam: o espirito é o princípio inteligente individualizado. E lembra que Kardec ensinou que a alma é o espirito encarnado. Então alma e espirito são coisas diferentes. O espírito é a parte eterna da entidade .´e a sua individualidade, enquanto que a alma é a sua personalidade e morre com o corpo. E a entidade é apenas espirito, a alma/personalidade é absorvida pelo espirito/individualidade levando todo o arquivo das experiências terrenas daquela encarnação. A individualidade evolui a personalidade/alma não.
E a cada nova encarnação o espírito/individualidade programar uma nova personalidade e o faz com a ajuda dos mentores espirituais.

O livro “alquimia da mente” repete o que Kardec ensina: o espirito é o princípio inteligente individualizado. E lembra que Kardec ensinou que a alma é o espirito encarnado. Então alma e espirito são coisas diferentes. O espírito é a parte eterna da entidade .´e a sua individualidade, enquanto que a alma é a sua personalidade e morre o corpo. E a entidade é apenas espirito, a alma/personalidade é absorvida pelo espirito/individualidade levando todo o arquivo das experiências terrenas daquela encarnação. A individualidade evolui a personalidade/alma não.
E a cada nova encarnação o espírito/individualidade programar uma nova personalidade e o faz com a ajuda dos mentores espirituais.

LIVRE ARBÍTRIO

É claro que foi somente a partir da razão começar a funcionar no homem que, agindo com livre arbítrio o homem passa a suportar as consequências de seus atos, submetendo-se à lei de causa e efeitos / ação e reação consubstanciada na lei do carma.

RENCARNAÇÃO

O pai criador não quer a destruição de suas devedoras no fogo do inferno. Ao contrário quer proporcionar-lhe sempre novas oportunidades de se redimir. Como consequência o homem passa a encarnar milhares de vezes para aprender com o próprio erro e assim evoluir.

PLANEJAMENTO DE REENCARNAÇÕES

Nos livros de André Luiz ele mostra que na espiritualidade na fase de erraticidade, se for permitido pelo merecimento os espíritos planejam o tipo de reencarnação que possibilite o resgate das dívidas do espírito..

CURSOS – COMO CONVIVER C/ A MATÉRIA – BENS DA TERRA

Na erraticidade também existem cursos preparatórios para reencarnar. Onde ensinam principalmente como os reencarnandos devem conviver com as coisas da matéria.. São coisas que Kardec chamava de bens da terra e que no livro dos espíritos na questão 713 é ensinado que elas existem para servir de meio para o homem usá-los para progredir, mas devem se apegar a ela e servir-se delas com, um fim viciando-se e perdendo o foco que o trouxe nessa reencarnação. Esse vício o acompanha até depois da morte do corpo.

TIPOS DE REENCARNAÇÃO

Livro de Cairbar Schuttel “ Eustáquio XV séculos de trajetória” do ano 445 até 1940

SEGUNDO O LIVRO SÃO 3 OS TIPOS DE REENCARNAÇÃO :

• Reencarnação-Chave
• Reencarnação Alternativa
• Reencarnação. Preparatória Ou Estratégica

REENCARNAÇÃO-CHAVE – é a oportunidade para se efetuar os mais importantes resgates de dívidas cármicas. Nela o espirito passará por mais provas e menos expiações. Tendo sucesso no resgate, promoverá melhoria elevação espiritual . Fracassando, continuará no mesmo estágio evolutivo.
Característica das penas dessa encarnação; mais provas menos expiações

REENCARNAÇÃO ALTERNATIVA – objetiva desligar-se dos laços do passado. Dá-se em outro local (Eustáquio foi da França – de general > vagabundo > ladrão > bispo ) para reencarnar como um índio pajé no brasil no brasil do ano 900..
Característica das penas dessa encarnação;   menos provas mais expiações

REENCARNAÇÃO PREPARATÓRIA OU ESTRATÉGICA –  se o espírito tiver méritos.
Ela precede a reencarnação chave salvo se nela o espírito acumular muitos mais débitos.
Característica das penas da encarnação chave; equilíbrio entre provas e expiações mas com carga maior em expiações.

O ESPÍRITO E AS DIMENSÕES DO UNIVERSO – O TEMPO

No mundo de expiação e provas é na dimensão material que o espírito é posto a prova.
Dimensões –
Seguindo nos vem sendo ensinado pelo espíritos vivemos na dimensão material existem dimensões paralelas à nossa.
Estamos na 3ª dimensão. Ao olharmos pra esta sala nós a vemos em três dimensões comprimento (ou profundidade), largura e altura. Ao examinarmos uma foto desta sala nos a veremos em 2 dimensões largura e comprimento. Também fazemos parte de uma quarta dimensão, – que Einstein chamou de dimensão espaço/tempo. O plano espiritual que nos circunda seria então a quinta dimensão ? E os outros planos que estão acima dele ? Dimensões a 5ª, da 7ª p/ a 6ª etc. o nº é infinito. Os terrestres encarnados vivem nas 3ª e 4ª dimensões mas os desencarnados atrasados que vivem junto à crosta não escapam das influências dessas dimensões.

Neste nosso trabalho utilizamos obras espíritas,  valendo-nos das histórias trazidas pelos espíritos por meio da psicografia e eles por sua vez  informam que se valem de uma espécie de arquivo que existe na  dimensão espiritual, que registra todos os eventos pelos quais passa o planeta e o universo.  

Por exemplo, Emmanuel no livro “A Caminho da Luz” inicia a descrição da história da Humanidade dizendo:

“Diante de nossos olhos de espírito passam os fantasmas das civilizações  mortas, como se permanecêssemos  diante de uma tela maravilhosa”

 Essa tela é do arquivo chamado de  registro akáshico  (akásico) e significa  –  céu – no idioma sânscrito, a língua da Índia de muitos milhares de anos atrás  e que nos forneceu também a palavra karma para designar a lei de causa e efeito na evolução espiritual.

Para a Terra foram transportados e nasceu assim o mito do paraíso perdido e dos anjos caídos. E a figura de jesus ficou em suas mentes desde que os reuniu nas espiritualidade nas imediações do planeta, prometendo dias melhores e que no futuro estaria convivendo entre eles para levar a mensagem de amor do Pai.’’

NESSA FASE EDGARD ARMOND NARRA :

‘’E após a queda, conduzidos por entidades amorosas, auxiliares do divino Pastor, foram os degredados reunidos no etéreo terrestre e agasalhados em uma colônia espiritual, acima da crosta, onde, durante algum tempo, permaneceriam em trabalhos de preparação e de adaptação para a futura vida a iniciar-se no novo ambiente planetário. A esse tempo, os prepostos do senhor haviam conseguido selecionar, em várias partes do globo, e no seio dos vários povos que o habitavam, núcleos distintos e apurados de homens primitivos em cujos corpos, já biologicamente aperfeiçoados, devia iniciar-se a reencarnação dos capelinos. Esses núcleos estavam localizados no oriente, no planalto do Pamir, no centro norte da Asia e na Lemúria, e no ocidente entre os primitivos atlantes, e, entre todos, os chineses (mongóis) eram os mais adiantados.

Temos muitas estórias que falam sobre os reinos perdidos e submersos desses três continentes, sendo Atlântida o mais popular de todos, e histórias de populações extintas com um nível altíssimo de inteligência ou de aborígenes que viveram neles.
Esses continentes realmente existiram, centenas de milênios antes da vinda de Jesus Cristo na Palestina, e temos inclusive resquícios deles ainda nos dias atuais.

Na Lemúria, tínhamos, como podemos dizer, os habitantes de uma raça humana mais primitiva do que a nossa atual, de pele escura, corpos levemente diferente dos nossos atuais, mais resistentes dada as condições da época, e com raciocínio mais limitados em relação aos homens de agora, dada a formação do cérebro.

Esse continente ocupava grande parte do que hoje é o Oceano Índico, tendo ao oeste a Ilha de Madagascar, ao sul e ao leste a Polinésia, a Austrália e a Nova Zelândia.
Com o afundamento desse continente e o surgimento de novos, por conta da transformação periódica da Terra, muitos morreram. Os sobreviventes migraram para outros locais a extremo leste até o que sobrou (Austrália) ou atravessando o mar (África).

A maioria das espécies animais e plantas que viviam na Lemúria estão na Austrália, e os aborígenes australianos, nativos daquela região, muito semelhantes aos nativos africanos, podem ser exemplos claros de como foram os habitantes do extinto continente, principalmente pela dificuldade deles se adaptarem à cultura da sociedade atual e de acompanhar a evolução dela.

Tínhamos também a Grande Atlântida, que ocupava a parte central e norte do que hoje é o Oceano Atlântico, que foi batizado com seu nome inclusive.

Atlântida era um continente inabitado na época da Lemúria, mas estava apto a receber habitantes mais evoluídos fisicamente e espiritualmente, tanto que foi habitado mais tarde por seres humanos já mais evoluídos, com porte físico menos denso e mais adaptado para as novas condições de vida.

A civilização chinesa, conhecida por seus muitos milênios de tradição cultural, tem origem na Atlântida Primitiva. Assim como os habitantes nativos, os indígenas, que vivem até hoje em territórios de todo o continente americano, que embora evoluídos em relação aos atlânticos primitivos, não seguiram o mesmo rumo dos chineses.

Assim como a Lemúria, com o afundamento da Atlântida, os sobreviventes migraram para outros continentes. Alguns foram para a Ásia (a Europa, embora já existisse, não era como é agora, tanto que mais tarde esse continente foi sendo habitado pelos habitantes vindo do Hiperbóreo e da África), outros migraram para o Hiperbóreo e outros foram para o continente americano.

Nessa nova transformação, a África, que era até então um pequeno continente-ilha que hoje é o sul dela, teve seu norte emergido e um grande lago no seu centro se formou. Esse lago hoje é o deserto do Sahara.
O que sobrou da Atlântida hoje são algumas ilhas do leste europeu, como Açores e Canárias. Também temos resultados de estudos que comprovam a existência de uma grande cordilheira submersa interligando as proximidades da foz do Rio Amazonas até a Irlanda.

O Hiperbóreo era um continente localizado no polo norte da Terra, na época era habitável, hoje Oceano Glacial Ártico. Foi muito semelhante à Antártida de agora, localizado ao norte da Europa atual e da Ásia, e ao Leste da América do Norte, tendo a Groenlândia como resto do que foi um grande continente.Com o resfriamento dos polos Sul e Norte, os habitantes do Hiperbóreo migraram para o Sul, no continente Europeu. Pode-se dizer que já eram pessoas como somos muitos de nós hoje, de peles claras e olhos azulados ou esverdeados, cabelos claros ou ruivos e com o porte físico das pessoas de hoje.O mundo de hoje já nos proporciona um intenso intercâmbio com habitantes de todo o globo terrestre, o que colaborou também com o cruzamento das mais variadas raças humanas, dando origem ao que somos hoje, mesmo assim, é visível que alguns povos preferem viver em seus locais de origem, não conseguindo se adaptar com a sociedade atual que está predominando na maioria das nações de hoje, mas que mesmo assim, não estão de fora da marcha evolutiva e nem do amparo divino, e se preparam para novas oportunidades de crescimento como todos os demais habitantes da Terra. Cada passagem aqui citadas são fatos que ocorreram com intervalos que levaram dezenas e centenas de milhares de anos.’’

Fonte: EDGARD ARMOND ‘’Os Exilados da Capela’’

NOTA DO BLOG
São raças descendentes dos capelinos os egípcios, os indianos os arianos e os judeus