Estava-se no período em que a ciência oficial denomina — era da pedra
lascada — em que o engenho humano, para seu uso e defesa, se utilizava do sílex, como arma primitiva e tosca. Nessa época, em pleno quaternário, por efeito de causas pouco conhecidas, ocorreu um resfriamento súbito da atmosfera, formando-se geleiras, que cobriam toda a terra.

Foi então que o instinto humano e as inspirações dos assistentes invisíveis o levaram à descoberta providencial do fogo, o novo e precioso elemento de vida e defesa, que abriu à humanidade torturada de então novos recursos de sobrevivência e de conforto. Entretanto, tempos mais tarde, o aquecimento do globo determinaram acentuado aquecimento geral, que provocou súbito degelo e terríveis inundações, fenômeno esse que, na tradição pré-histórica, ficou conhecido como – o dilúvio universal, — atribuído a um desvio do eixo do globo que se obliquou e provocado pela aproximação de um astro, que determinou também alterações na sua órbita, que se tornou, então, mais fechada.

Acentuou- se, em consequência, o progresso da vida humana no orbe, surgindo as primeiras tribos de gerações mais aperfeiçoadas, que formaram a humanidade da terceira raça mãe, composta de homens de porte agigantado.

Cabeça mais bem conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas, que caminhavam com mais aprumo e segurança, em cujos olhos se vislumbravam mais acentuados lampejos de entendimento. Nasceram principalmente na Lemúria e na Ásia eram nômades; mantinham- se em lutas era a lei do mais forte. Todavia, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, do ponto de vista tribal, sobre as quais dominavam, sob o caráter de chefes ou patriarcas, aqueles que fisicamente houvessem conseguido vencer todas as resistências e afastar toda a concorrência. Do ponto de vista espiritual ou religioso essas tribos eram ainda absolutamente ignorantes e já de alguma forma fetichistas, pois adoravam, por temor ou superstição instintiva, fenômenos que não compreendiam.

Da mesma comunicação de João Evangelista, a que já nos referimos, transcrevemos aqui mais os seguintes e evocativos períodos: depois do primeiro dia da humanidade, o corpo do homem aparece menos feio, menos repugnante à contemplação de minha alma.

NOTA DO BLOG

Os continentes nesse ciclo eram então habitados pelos homens da Terceira raça, que assim se distribuíam:
· Na Lemúria — os rutas, homens de pele escura.

· Na Ásia — os mongóis, de pele amarelada.

· Na Atlântida — os atlantes, de pele avermelhada, (os primitivos), que serviram de semente à quarta raça.
Além dessas diferenças de cor as demais características biológicas já descritas prevaleciam, mais ou menos uniformemente, para todos os indivíduos dessa terceira raça, em todos os lugares.

É nesse cenário que Emmanuel descreve a saga da migração dos exilados da Capela.

A TERCEIRA RAÇA-MÃE