OS EGÍPCIOS

EMMANUEL ensina no ‘’A CAMINHO DA LUZ’’:

‘’Dentre os Espíritos degredados na Terra os que constituíram a civilização egípcia foram os que mas de destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade. Aliás importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina. (….) Um único desejo os animavca, que era trabalhar devotadamente para regressar um dia , aos seus penates resplandecentes. (…) Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido. Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante (….). Depois de perpetuarem nas Piramides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.’’

A CIÊNCIA HERMÉTICA

Hermetismo é o estudo e prática da filosofia oculta e da magia associados a escritos atribuídos a Hermes Trismegisto, “Hermes o Três-Vezes-Grande”, uma deidade sincrética que combina aspectos do deus grego Hermes e do deus egípcioThoth.
Hermes Trimegisto, era considerado pelos Egípcios o Mensageiro dos Deuses, por ter transmitido os ensinamentos a este grande povo da antiguidade e ter implantado a tradição sagrada, os rituais sagrados, e os ensinamentos das artes e ciências em suas Escolas da Sabedoria.A medicina, a astronomia, a astrologia, a botânica, a agricultura, a geologia, as matemáticas, a música, a arquitetura, a ciência política, tudo isso era ensinado em suas Escolas e em seus livros, que segundo os gregos somavam 42. Entre eles se encontra “O Livro dos Mortos” ou também chamado “O Livro da Saída da Luz”.

A TRINDADE DIVINA EGÍPCIA

Na mitologia egípcia, Isis e Osíris representavam os mais antigos soberanos do delta do Nilo em tempos imemoriais. Osiris era filho do Deus da Terra e da mãe do Céu. Isis era sua irmã, a Deusa da Lua. Em seu reinado, o Egito floresce, porque as duas divindades civilizaram essa terra e sua gente, aí introduzindo a agricultura, artes, ofícios, templos e a correta veneração dos deuses. Seth, o irmão de Osíris matou-o, Mas de acordo com uma lenda difundida no Antigo Egito, Hórus, filho do casal, foi concebido por Isis, quando Osíris já estava morto. A lenda sugere que a fecundação ocorreu quando Isis, na forma de um pássaro, pousou sobre a múmia do esposo, que estava deitado em um sofá. Esta foi uma boa forma de justificar a virgindade da mãe de Horus. Hórus é, portanto, a segunda pessoa da divina família egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe. Alguns autores sugerem que a história de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus. Nos templos e pirâmides Horus é representado carregando as chaves da vida da morte e da fertilidade.

EGITO BERÇO DO MONOTEÍSMO

O faraó Akhenaton (1379-1362 A.C.) é responsável pelo cisma religioso mais profundo nos três mil anos da civilização egípcia.
Há mais de três mil anos, todas as divindades egípcias foram substituídas por um deus único, Aton, o primeiro deus único do Egito Aton, o disco solar irradiante, símbolo da vida, do amor, da verdade, arruinando o clero todo-poderoso de Tebas

O reinado deste faraó, por muito tempo erroneamente qualificado como “herético”, situa-se no fim da efervescente XVIII dinastia, por volta de 1358 AC.
Após ter transformado seu nome de Amenófis IV, que significa “Amon está satisfeito”, por Akenaton, “Aquele que agrada a Aton”, introduzindo em seu titulo a palavra “akh”, dando a ideia de um encaminhamento do ser em direção à luz, ele parte para instalar a nova capital do Médio Egito em Amarna. Escolhe sozinho o local, uma grande planície desértica ao leste do Nilo que forma um imenso semicírculo rodeado de altos penhascos de calcário.
A forma circular do local lembra o astro levante.

Ele batiza a nova cidade Akhetaton, – o horizonte de Aton. Desse parênteses único da história do Egito, surgiu a questão de saber se Akenaton não foi, no fundo, o pai do monoteísmo, um século antes de Moisés. A tentação é sempre grande de aproximar a religião instaurada por este rei egípcio do monoteísmo hebreu. Entretanto, uma dúvida permanece quanto à transmissão desta religião. A morte de Akenaton coloca imediatamente na sombra seus dezessete anos de reinado. A destruição de seus templos e de sua cidade fizeram desaparecer os indícios de sua passagem pelo trono do Egito. Os egípcios de então não suportavam esta intolerância religiosa que, desde sempre, lhes era estranha.
AKHENATON morreu em 1362 AC após governar 5 anos.

Um decreto restituiu a Amon suas prerrogativas. NEFERTITE viúva de Akhenaton continuou fiel à sua crença mas seus nomes e figuras foram sistematicamente apagados dos monumentos por obra dos sacerdotes (somente alguma coisa escapou).
É uma história cercada de vários mistérios. Uma de várias perguntas surgiu no seio dos estudiosos do assunto: Moisés seria o continuador da religião da cidade de Amarnia ?

No século XX surgiu a tese de que na realidade Moisés, que tanto dominava a religião e os segredos dos faraós, seria nada menos do que o próprio Akhenaton que se aproximou do povo hebreu e fugiu com eles do Egito saindo da história dos egípcios e entrando para os anais do monoteísmo e da religião judaico/cristã.

O famoso SIGMUND FREUD explorou essa ideia num livro MOISÉS E O MONOTEISMO, onde ele dizia que a história de Moisés é uma cópia de lenda anterior a 2.800 AC misturada com lenda egípcia de Horus. Ambas as histórias contam como ainda bebês foram escondidos em berços de junco para evitar seu assassínio. Freud mostrou inclusive que o nome MOISÉS era simplesmente uma derivação do nome egípcio comum MOS que queria dizer CRIANÇA.

Estudiosos judeus da Bíblia vêm corroborando desde o século passado a tese de que se MOISES não foi AKHENATON, ele no mínimo foi um príncipe egípcio que adotou a religião do DEUS ÚNICO e fugiu com o povo hebreu. Em AKHENATON poeta encontramos poemas ao DEUS-SOL, cujo texto é idêntico ao descrito por HERMÍNIO MIRANDA no livro “Arquivos psíquicos do Egito”. Ali ele faz comparações dos poemas do faraó com os de FRANCISCO DE ASSIS dirigidos ao IRMÃO SOL, são textos idênticos, segundo ele.

A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA