Finalizamos este trabalho reproduzindo parte do comentário de KARDEC à máxima “Deixai os mortos o cuidado de enterrar seus mortos”(Lucas, IX, 59,60), onde este enfatiza o dogma da dimensão extra-física e a realidade da pátria espiritual ensinada por JESUS, em oposição à realidade ilusória do mundo fisico: “A vida espiritual é realmente, a verdadeira vida, é a vida normal do espírito. Sua existência terrena é transitória e passageira, uma espécie de morte se comparada ao esplendor e à atividade da vida espiritual. O corpo é uma veste grosseira que envolve temporariamente o Espirito, verdadeira cadeia que o prende à gleba da Terra e da qual ele se sente feliz de libertar-se. … (JESUS ensinou, dizendo:) Não vos inquietais com o corpo, mas pensai antes no Espírito, ide ensinar o reino de Deus, ide dizer aos homens que sua pátria não está na Terra mas no céu, porque lá somente está a verdadeira vida.” (10).
Notas Explicativas

REALIDADE VIRTUAL: “ um ambiente gráfico de aparência realística, no qual o espectador pode se locomover em três dimensões. Nele, objetos imaginários, criados por soft-ware, podem ser sentidos e manipulados’’ .

(in REVISTA INFORMÉDICO 11.05.2003 DO NÚCLEO DE INFORMÁTICA BIOMÉDICA DA Universidade Estadual de Campinas).

(Ver também ‘’UMA INTRODUÇÃO À REALIDADE VIRTUAL’’ Grupo de Realidade Virtual PUCRGS – Grupo de Pesquisa em Realidade Virtual UFSCAR – www.di.ufepe.br).

ALLAN KARDEC na Introdução ao ‘’Evangelho Segundo o Espiritismo’’ tradução de J. HERCULANO PIRES – EDICEL – 1ª edição, 1985, pág. 17.

Monge budista BHANTE HENEPOLA GUNARATANA no artigo: ‘’ Qual a utilidade da compreensão da Impermanência?” (www.theravada/bhante.htm)

No hinduísmo a Natureza material é considerada reflexo de Maya, que significa o irreal, ilusório, ou a enganadora imagem da realidade “ Diz-se que o Senhor criou Maya que nos engana e nos controla.” (www.gita-society.com)

ALLAN KARDEC op.cit “Resumo da Doutrina de Sócrates e de Platão” pág. 19

A Republica ( http:/plato.evansville.edu/jowet/republic )

LIBERTAÇÃO, Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de André Luiz – Federação Espírita Brasileira – 17ª edição. O Prefácio de Emmanuel narra, em síntese, os percalços experimentados por um peixinho vermelho que, vivendo com outros peixes, estes gordos e bem tratados, confinados a um lago de um belo jardim, descobre uma estreita saída e após muitas peripécias, alcança a liberdade do mundo externo. Desejando dividir sua descoberta de um mundo maior e melhor com os seus semelhantes, retorna ao lago de origem, onde a novidade é recebida ora com desconfiança, ora com desprezo por aqueles que, ”pachorrentos e vaidosos” e acomodados à vida fácil e à comilança, recusam-se a crer nesse ‘’outro mundo’’ ou a esforçar-se para adequar seus imensos corpos ao tamanho da estreita passagem para a liberdade. Triste, o peixinho segue o seu destino para as alegrias do mundo exterior, enquanto que os seus amigos, algum tempo mais tarde, não sobrevivem à uma devastadora seca que destrói o lago .

ALLAN KARDEC op. cit. – Capítulo VII, item 8: “ Mistérios ocultos aos sábios e aos prudentes” pág. 94.

ALLAN KARDEC op. cit. – Capítulo II, item 2: “Meu reino não é deste mundo” pág 35.

ALLAN KARDEC op. cit. – Capítulo XXIII, item 8 “Deixai os mortos o cuidado de enterrar seus mortos” pág. 254.

A VERDADEIRA VIDA, NA PÁTRIA ESPIRITUAL