Primeira obra

      LIVRO ‘’UNIVERSO E VIDA’’, PELO ESPÍRITO ÁUREO

psicografado por HERNANI T. SANT’ANNA

  O  tema O CORPO DE JESUS,  é exposto pela obra  da ‘’Biblioteca  Virtual Espírita’’ cujo titulo é UNIVERSO E VIDA, pelo espírito ÁUREO psicografada  por HERNANI T. SANT’ANNA, livro de 88 páginas, editado pela FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA – DEPARTAMENTO EDITORIAL  lançado em julho de 1979 e relançado pela  ‎ FEB Editora; em 1ª edição (11 junho 2016).

 Esse livro se revelou importantíssimo  pelas revelações que traz  sobre vários assuntos,  sendo que muitas de suas partes já tinham sido publicadas pela mais antiga revista espírita, a respeitada REVISTA O REFORMADOR daquela Federação. Aqui são reproduzidos trechos relacionados ao supracitado tema.

Este BLOG tem a opinião de que o espírito ÁUREO figura no seleto grupo de Espíritos de escol que trazem verdadeiras e profundas revelações. Aqui vai uma amostra do que ele informava em 1979 onde outros omitiam:

  ‘’O QUE A CIÊNCIA TERÁ DE ADMITIR É QUE NÃO EXISTE SOMENTE O NOSSO UNIVERSO; EXISTEM INCONTÁVEIS UNIVERSOS, NA CRIAÇÃO INFINITA. ELES SÃO FORMADOS, NASCEM, CRESCEM, ENVELHECEM, CONTRAEM-SE, “MORREM”, EXPLODEM E RENASCEM, NUMA INCESSANTE RECRIAÇÃO, SOB AS VISTAS PATERNAIS DE DEUS E SOB O CONTROLE AMOROSO E POTENTE DOS ARCANJOS DIVINOS.’’ (‘’UNIVERSO E VIDA’’ PG. 11)

UNIVERSO E VIDA

Espírito Áureo, versão de  1979

Site  bvespirita.com/livros

Trechos selecionados sobre o tema

 INFORMAÇÃO DO BLOG:

Atente para o fato de que o ESPÍRITO ÁUREO mais de uma vez enfatiza que essa obra reflete ensinamentos contidos em “O LIVRO DOS ESPÍRITOS“, com as idéias de ALLAN KARDEC, e  ainda com as lições de EMMANUEL E ANDRÉ LUIZ, e no livro ‘’A GRANDE SÍNTESE’’ DE PIETRO UBALDI. CUJOS obrasforam a ele ditadas pela entidade que ele chamava de ‘’SUA VOZ’’.

NOTA 1 DO BLOG : PIETRO UBALDI, foi um filósofo e pensador espiritualista italiano. Autor de vários livros espiritualistas, sendo o mais importante  ‘’A grande Síntese’’. Faleceu em 1972 em São Vicente, Brasil.

Espírito Áureo

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GLORIOSOS MISSIONÁRIOS

E assim que, mesmo antes do messianato do senhor Jesus, a história registra a passagem, entre os homens, de luminosos gênios espirituais, como os respeitáveis sacerdotes do antigo Egito, os veneráveis mahatmas da velha Índia e os vultos sumamente admiráveis de Fo-Hi, Lao-Tsé, Confúcio, Buda, Esquilo, Heródoto e Sócrates. Foi, porém, entre os hebreus, povo escolhido para acolher no seu seio o Messias divino, que esses gloriosos missionários mais frequentemente se manifestaram, a começar pelo maior de todos, o grande condutor dos degredados, que seria, na terra, o neto de Abraão, aquele Jacó que se transformaria em Israel, pai das doze tribos que se derivaram dos seus doze filhos. Sempre atuante e “sempre fiel, ele voltaria depois, como Moisés e como Elias, para tornar novamente ao mundo na figura sublime do Batista”.

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O PODER DAS TREVAS

Espantam-se alguns companheiros de aprendizado com as demonstrações de força do chamado poder das trevas, capaz de organizar verdadeiros impérios, em zonas umbralinas e nas regiões subcrostais, de onde consegue atuar organizada e maleficamente sobre pessoas e instituições na crosta da Terra.

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Tudo o que as inteligências rebeladas podem fazer é rigorosamente condicionado aos limites de justiça e tolerância que o governo da vida estabelece, no interesse do sumo bem. É fora de dúvida que os “dragões” e seus agentes possuem ciência e tecnologia muito superiores às dos homens encarnados, e, sempre que podem, as utilizam. Entretanto, os poderes celestes sabem mais e podem mais do que eles.

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Apesar disso, os operadores celestes não somente varrem, com freqüência, o lixo de saturação que infecta demasiado perigosamente certas regiões do espaço, aniquilando-o através de interações de partículas com antipartículas atômicas, como se valem de outros recursos, infinitamente mais poderosos, rápidos e decisivos, para além de todas as forças eletromagnéticas e físicoquímicas ao alcance das trevas.

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Assim, as trevas podem realmente assustar-nos e ferir-nos, sempre que nossos erros voluntários nos colocam ao alcance de sua maldade. Basta, porém, que nossa opacidade reflita um único raio do amor divino, para que nenhuma força maligna possa exercer sobre nós qualquer poder.  

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O FILHO DO HOMEM

No seio excelso do Criador incriado, nos cimos da evolução, pontificam os Cristos divinos, os devas arcangélicos, cuja sublime glória e soberano poder superam tudo quanto de magnificente e formidável possa imaginar, por enquanto, a mente humana. São eles que, sob a inspiração do Grande Arquiteto do Universo, presidem, no infinito, à construção, ao desenvolvimento e à desintegração dos orbes, fixando-lhes as rotas, as leis fisioquímicas e bio-matemáticas e gerindo seus destinos e os de seus habitantes. Os Cristos, espíritos puríssimos, não encarnam. Não têm mais nenhuma afinidade essencial com qualquer tipo de matéria, que é o mais baixo estágio da energia universal. Para eles, matéria é lama fecunda, que não desprezam, sobre a qual indiretamente trabalham através dos seus prepostos. Na sublime mordomia da vida, mas coisa com que não podem associar-se contextualmente, muito menos em íntimas ligações genéticas. Eles podem ir a qualquer parte dos universos e atuar onde lhes ordene a vontade todo-poderosa de Deus Pai; podem mesmo mostrar-se visualmente, por imenso sacrifício de amor, a seres inferiores e materializados, indo até ao extremo de submeter-se ao quase-aniquilamento de tangibilizar-se à vista e ao tato de habitantes de mundos inferiores, como a Terra; mas não podem encarnar, ligar-se biologicamente a um ovo de organismo animal, em processo absolutamente incompatível com a sua natureza e tecnicamente irrealizável.

A possibilidade de violentação das leis naturais é relativa e não chega até o ponto de permitir que um organismo celular de matéria densa resista, sem desintegrar-se instantaneamente,  (O GRIFO É NOSSO) à mais abrandada vibração bioeletromagnética de um espírito Crístico. Se é impraticável a um espírito Humano, inteligente e dotado de consciência, encarnar em corpo de irracional, por completa impossibilidade biológica de assimilação mútua entre a matriz perispirítica e o óvulo animal de outra espécie, para não falarmos também das impossibilidades psíquicas de semelhante absurdo de retrogradação evolutiva, muito menos poderia um cristo encarnar em corpo humano terrícola. A distância evolucionária que separa um orangotango de um homem terrestre é bem menor que aquela que medeia entre um ser humano terrestre e um Cristo divino.

Para apresentar-se visível e tangível na superfície da crosta terráquea, teve o Cristo Planetário de aceitar voluntariamente intraduzível tortura cósmica, indizível e imensa, ainda que quase de todo inabordável ao entendimento humano. Primeiro, obrigou-se à necessidade de abdicar, por espaço de tempo que para nós seria longuíssimo, da sua normal ilimitação de espírito cósmico e ao seu trono no Sol, sede do sistema, transferindo-se do centro estelar para a fotosfera, onde lhe foi possível o primeiro e doloroso mergulho na matéria, através do revestimento consciente do seu mentespírito com um tecido energético de fótons. Depois, teve de imergir no próprio bojo do planeta Terra, em cuja ionosfera utilizou vastos potenciais eletromagnéticos para transformar seu manto fotônico em léptons e em quarks formadores de mésons e de bárions, estruturando átomos ionizados. Finalmente, concluindo a dolorosíssima operação de tangibilidade, ( O GRIFO É NOSSO) revestiu esse corpo iônico com delicadíssima túnica molecular, estruturada à base de ectoplasma, combinado com células vegetais, recolhidas principalmente (… ) de vinhedos e trigais.

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“Para o ignorante, um raio de luz é algo bem simples e bem banal, mas o cientista pode dizer a si mesmo o contrário: saberíamos muitas coisas se soubéssemos apenas o que é um raio de luz.”

Embora nossas toscas palavras e rudes considerações não possam, de nenhum modo, dar a mais pálida idéia do imensurável sacrifício do Cristo Divino para materializar-se entre os homens, convém aqui refletirmos um pouco sobre o que sabe a experiência humana, no campo dos tormentos a que está exposta no mundo a sensibilidade apurada.

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De pronto à nossa assustada percepção é o superlativo massacre de sensibilidade que se evidencia no fato de um ser, não apenas de super-requintada, mas de divina delicadeza sensorial, expor-se ao inferno de baixas, odientas e agressivas vibrações terrestres, para respirar e agir, por inexcedível amor, no clima superlativamente asfixiante de nossas humanas iniqüidades. Em face do muito de sublime já escrito na vasta literatura espírita-cristã, sobre a dor moral, em suas variadíssimas expressões, não examinaremos aqui esse primordial e nobilíssimo aspecto do sacrifício messiânico, mas insistiremos em chamar a atenção para a terrível realidade psicofísica do maior de todos os dramas de dor, que foi a materialização crística neste mundo de trevas e maldade; dor real inimaginável, jamais sofrida, na Terra, por qualquer ser vivente, nem antes nem depois do filho de maria. O espectro da dor é temido pelos homens até os limites do pânico. Quem saberá, porém, formar idéia do que possa ser a dor de algum arcanjo?

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AGÊNERES 

Assim é que verdadeiros agêneres são tachados de demônios ou assombrações. Entretanto, os “íncubos” e os “súcubos” da lenda nem sempre são seres imaginários e sim personagens muito reais do grande drama humano.

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Tais seres são, por definição, criaturas fisiologicamente não geradas  (O GRIFO É NOSSO|) como o normal dos encarnados.

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Existem, contudo, outros seres, muito peculiares, que não são propriamente agêneres, mas que pertencem muito mais ao plano extrafísico do que ao plano que chamamos físico. Trata-se de criaturas sem dúvida humanas, mas cuja ligação biopsicofisiológica com a matéria densa a que chamamos “carne” é a mínima possível. São espíritos sublimes, de imensa superioridade evolutiva, que só encarnam na Terra em raras e altíssimas missões, de singularíssima importância para a evolução da humanidade. O maior desses espíritos foi a mãe MARIA DE NAZARÉ, a virgem excelsa, rainha dos anjos, cuja presença material, na crosta terráquea, foi indispensável para a materialização do Messias divino entre os homens. Coube a ela fornecer ao Mestre a base ectoplasmática ( O GRIFO É NOSSO) necessária à sua tangibilização, servindo ainda de ponto de referência e de equilíbrio de todos os processos espirituais, eletromagnéticos e quimio-físicos que possibilitaram, neste orbe, a presença crística. Tudo o que o senhor Jesus sentiu, na sua jornada messiânica, repercutiu diretamente nela, na santa das santas, na augusta senhora do mundo. Estrela divina do universo das grandes almas, também ( O GRIFO É NOSSO) ela teve de peregrinar do paraíso excelso de sua felicidade para o nosso vale de lágrimas, a fim de ajudar e servir a uma humanidade paupérrima de espiritualidade, da qual se fez, para sempre, a grande mãe, a grande advogada.

NOTA 2 DO BLOG – Portanto o texto deixa claro que MARIA  não era agênere,  mas um espírito sublime que encarnou na Terra. O mesmo acontecendo com JESUS, como se verá mais adiante.  Sobre AGÊNERES  reproduzimos a seguir trecho publicado na REVISTA ESPÍRITA de fevereiro 1859 :

‘’ Um espírito materializado, cujo corpo todo fosse assim visível e palpável, teria para nós todas as aparências de um ser humano, e poderia falar conosco, sentar-se em nosso lar como uma pessoa qualquer, porque, para nós, seria um dos nossos semelhantes. A sociedade parisiense de estudos espíritas chama-os agêneres para indicar que sua origem não é o produto de uma geração.

Pedimos ao espírito de São Luís consentir em nos esclarecer diferentes pontos, respondendo às nossas perguntas.

  • . Que ocorreria se um espírito materializado fosse apresentado a uma pessoa desconhecida? – R. Seria tomado por pessoa comum. Mas vos direi uma coisa, é que existe, algumas vezes, na terra, espíritos que revestem essa aparência, e que são tomados por homens.
  • Podem eles procriar? – R. Deus não lhes permitiria; seria contrário às leis que estabeleceu para a terra; elas não podem ser elididas.
  •  Têm eles uma necessidade real de se alimentarem? – R. Não; o corpo não é um corpo real.
  • Tendo-se um semelhante ser em casa, seria um bem ou um mal? -R. Seria antes um mal; de resto, não se podem adquirir muitos conhecimentos com esses seres  e não têm, jamais, um caráter de permanência.
  • Perguntou-se se o Conde de Saint-Germain não pertencia à categoria dos agêneres. – R. Não; era um hábil mistificador.
  • Assim um espírito que se encontrasse nas condições de um agênere, por exemplo, poderia ver-se num espelho? –
  •  r. Certamente “

  Espírito Áureo

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Consideremos agora um fato de magna importância. Materializações se verificam nos mais diversos níveis e nos mais variados graus. E são normalmente parciais, em maior ou menor escala. Há materializações de luzes, de sons, de formas, de objetos, de partes de corpos perispirituais. Materializações integrais de psicossomas dificilmente ocorrem, exceto nos níveis mais baixos da evolução.

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Por essa razão que Jesus se intitulou, com a mais plena verdade e a mais inteira Justiça, o Filho do Homem. E não o fez por mera força de expressão; disse uma soleníssima verdade, da mais extraordinária significação, pois como homem ideal, perfeito e íntegro, ninguém teve, como ele, neste mundo, todos os sentidos funcionando em grau máximo. Sua percepção, mesmo se quiséssemos vê-la do exclusivo ponto de vista da organização psicossomática humana,

Atingiu o mais alto nível, que outro ser humano, ou de aparência humana, jamais conseguiu. Teve, portanto, sobradas razões para exclamar, como registrou o evangelista Marcos (9:19):”ó geração incrédula e perversa, até quando me fareis sofrer?”

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‘’3 ESPÍRITOS DE LUZ REVELAM A NATUREZA DO CORPO DE JESUS’’ – PRIMEIRA OBRA